Quarta-feira, 11 de Novembro de 2009

Les châteaux de la Sologne [ V / IX ]

château de Chambord On est dans une époque où tout le monde ment.

Possivelmente, aquilo que tenho referido como classe, é só casta, logo, hierarquia não sujeita a litígio. Mas a casta superior decadente perde-se no fim da geração e a que emerge, mantendo-se pulverizada, simulará nova luta de classes.

Em la Règle du Jeu, Renoir, fez com que as sombras bailassem com os efeitos de luz enquanto a dança macabra se desenrolava no palco. Insatisfeito com o impacto conseguido, dirigiu os actores para interagir com a plateia, assombrando-a com os fantasmas da intriga no intuito de a manter controlada. Ali ao lado, no pátio do bichos do château de Chambord, faz-se alquimia que transforma boas-moedas em sal para queimar a terra, garantindo que nada de novo brote. Fica assim assegurada a fidelidade e evitada a hipótese do surgimento de sangue novo susceptível de escapar ao controlo. Na última fila do teatro sentaram o estratega Pereira, tão derrotado como os estratagemas por si criados, mas que servirá de cavalo-de-tróia caso a trama mude de enredo e fuja ao guião inicial. A presença do fantasma do Museu dos Coches tem de ser mantida como pressão sobre o único grupo que ainda transparece um mínimo de coesão na desconexa e fragmentada laranja mecânica.

Em la Colinière, la Sologne, aproveitando o decurso da peça mascarada e do bailado macabro que se lhe seguiu, engendraram-se tramóias de traição e infidelidades.

publicado por Luis Novaes Tito às 00:05
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