Mais parfaitement, je l’aime!
À ma façon…
Já vimos anteriormente que as classes não litigam. Antes pretendem ascender ao degrau seguinte, se necessário desviando o percurso dos que lá estão, para ganharem espaço.
Não foi no château de Montpoupon que as classes se mixegenaram. Não foi, mas podia ter sido, não fosse o tempo de Renoir ser outro e o castelo escolhido também. Mas estava escrito nas estrelas que as ambições do barão do Guincho teriam de ser anuladas, se necessário pela cedência dos sonhos imediatos das castas inferiores, com a promessa de ascensão futura e a garantia de que conseguiriam fazer do assassinato um acidente, na forja levada ao rubro da intriga que transforma a mentira em verdade. Sabia-se que as regras do jogo não incluíam Marcelo na presidência.
Em la Colinière, la Sologne, Robert de la Chesnaye continuou a ser o marquês rico, o amo, o aristocrata. Pode não ter conseguido retomar os amores de Christine, a quem foi infiel, mas não a libertou para André Jurieux.
Os tempos são outros e as personagens também. Está por esclarecer se a nova versão desta trama não terá uma finale different.
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.